Quais as opções de fontes de energia em rações de vacas leiteiras?

A nutrição é um ponto de atenção quando se fala no desenvolvimento de estratégias produtivas para o gado. Isso porque quanto maior a qualidade das rações para vacas leiteiras, melhor será o desempenho alcançado.

Mas será que você sabe como escolher a alimentação adequada? Conhece as fontes de energia que são mais importantes para esses animais? Sabe a importância da alimentação no pós-parto das vacas leiteiras?

Neste artigo, vamos trazer um panorama completo sobre o assunto, abordando as principais opções de fontes de energia em rações de vacas leiteiras. Também vamos explicar a importância de estar atento a essa questão, já que a alimentação do animal influencia a qualidade do leite produzido.

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Qual a importância das rações para vacas leiteiras?

As rações devem integrar a estratégia de alimentação de muitos animais, pois contribuem para oferecer o aporte nutricional completo necessário para o seu melhor desenvolvimento.

Sistemas de produção que são baseados exclusivamente em silagem de capim e pastagem não atendem à demanda de nutrientes necessários para médias e altas produções de leite — produção superior a 14kg de leite por dia, por exemplo.

Com isso, os alimentos concentrados são indicados como estratégia produtiva, uma vez que aumentam o aporte de nutrientes. Eles suprem as exigências nutricionais dos animais e proporcionam maior produção de leite.

Além de contribuir para o aumento da quantidade de leite produzido, as rações para vacas leiteiras garantem que esse produto mantenha a qualidade e esteja apto para atender às demandas nutricionais dos consumidores.

Aditivos nutricionais nas rações para vacas leiteiras

Quando falamos em rações para vacas leiteiras, não podemos deixar de mencionar os aditivos nutricionais. Essas substâncias são utilizadas com o objetivo de proporcionar uma melhora quantitativa e qualitativa de nutrientes na alimentação.

Esses aditivos contribuem para melhorar a saúde das vacas, favorecendo a qualidade do produto final. Segundo a Instrução Normativa 44 de 15 de dezembro de 2015, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os aditivos podem ser conceituados como:

Substância, microrganismo ou produto formulado, adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais sadios ou atenda às necessidades nutricionais.

Como a alimentação faz a diferença na qualidade do leite?

Há uma série de fatores que afetam a qualidade do leite. Entre eles, genética, estágio da lactação, nível de produção de leite, idade do animal, ambiente no qual ele vive, ocorrência de doenças e nível de nutrição.

Aproximadamente 55% da variação na composição do leite estão relacionados a fatores hereditários. Os outros 45% estão atrelados a fatores ambientais, sendo o manejo da alimentação um deles.

Alimentos que podem agregar à dieta das vacas leiteiras

Vários alimentos podem ser utilizados na alimentação das vacas leiteiras. Porém, antes de oferecer qualquer produto, é importante conhecer a composição dos disponíveis para que o nutricionista possa balancear corretamente a dieta, atendendo às exigências nutricionais dos animais e maximizando o potencial de produção.

Um aspecto importante a ser considerado é sempre produzir forragem de boa qualidade. Por isso, maximizar a produção de forragem por hectare, levando em consideração a sua qualidade, pode fazer uma grande diferença. Com isso, serão necessárias menores quantidades de forragem para atender à exigência dos animais, reduzindo os custos de produção.

Quais as fontes de energia em rações de vacas de leite?

Nas rações para vacas leiteiras, algumas fontes de energia são de suma importância. O milho é, sem dúvida, a principal utilizada na alimentação desses animais.

O amido presente no milho é o responsável por fornecer a energia necessária para o animal. Caso não seja possível oferecer esse produto, há alternativas que podem ser usadas em substituição ao milho:

• sorgo;
• milheto;
• resíduo úmido de cervejaria;
• polpa cítrica peletizada;
• casca de soja;
• farelo de amendoim;
• raspa e farelo de mandioca;
• farelo de trigo;
• caroço de algodão;
• gordura protegida.

Quais as fases e os cuidados com o gado de leite?

De forma geral, o manejo nutricional do gado leiteiro é dividido em cinco fases. Essa divisão pode variar de acordo com as particularidades do processo e as práticas definidas pelo produtor. Confira, a seguir, uma ideia geral de cada fase:

• primeira fase — início da lactação;
• segunda fase — é o pico de consumo de alimento, dá-se logo após o início da lactação;
• terceira fase — metade e final da lactação;
• quarta fase — período seco;
• quinta fase — transição e período pré-parto.

Todas as fases de criação do animal são importantes para a produção de leite. No entanto, em cada etapa, as necessidades nutricionais do animal são distintas.

Conhecer as demandas de cada fase e entender quais estratégias podem ser aplicadas para obter o melhor desempenho e um produto com alta competitividade pode fazer toda a diferença na sua produção.

Como você pode ver, a alimentação é um ponto-chave na produtividade e na qualidade do leite. Nesse sentido, a escolha de rações para vacas leiteiras é uma etapa importante no planejamento da sua produção.

Ao usar os produtos certos e adotar boas práticas de manejo, é possível garantir o bem-estar dos animais, aumentar a sua produtividade, melhorar a qualidade dos produtos e, ainda, fornecer todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento saudável.

Quando adquirir rações e produtos de nutrição animal, escolha empresas que tenham expertise na área e que atuem com foco em inovação e respeito à legislação e boas práticas sanitárias. Há 40 anos, a Vaccinar desenvolve novos produtos e tecnologias para otimização da nutrição animal em linhas aqua, pets, aves, ruminantes — bovino, leiteiro, corte, caprino, ovino, equino — e suínos.

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Este conteúdo foi elaborado com a colaboração de Josiane Santos, especialista em nutrição de ruminantes.