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Blog da Vaccinar – Nutrição e Saúde Anima
Suínos

Crescimento e engorda de suínos: a importância da alimentação adequada

Publicado por VACCINAR NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL em | Atualizado em
Crescimento e engorda de suínos
7 minutos para ler

A máxima “você é o que você come” vale, também, para a criação de suínos. Afinal, todo ser vivo só consegue crescer e se desenvolver apropriadamente a partir de uma alimentação balanceada. Para que as características da carne suína sejam alcançadas conforme a meta de produção determinada, então, é preciso contar com uma nutrição de qualidade.

As fases de crescimento e engorda de suínos exigem estratégias nutricionais específicas. A veterinária Karina Ferreira Duarte, especialista em nutrição animal, ressalta: “Levando em consideração que 60 a 70% do custo de produção de suínos é representado pela alimentação, pode-se afirmar que o sucesso econômico da atividade está diretamente relacionado a esse fator”. Dito isso, é fundamental que o suinocultor invista no negócio com foco direcionado a atender as necessidades de cada categoria.

Você sabe como uma nutrição adequada interfere positivamente no crescimento e engorda de suínos? Qual é a dieta ideal para essa fase e quais são os cuidados básicos com a alimentação na suinocultura? É sobre isso que falaremos no post de hoje. Continue a leitura e entenda!

Qual é a importância da alimentação adequada na criação de suínos?

A produtividade dos suínos está diretamente relacionada a fatores como genética, manejo, sanidade, nutrição e ambiência. A alimentação adequada desses animais garante o seu pleno desenvolvimento, e para atender às exigências nutricionais específicas, a proporção qualitativa e quantitativa dos ingredientes na ração deve ser planejada especificamente para cada fase de produção.

A nutrição balanceada é o que proporciona ao produtor suínos sadios e com alto índice de engorda diária, capazes de gerar produtos com características dentro dos padrões de qualidade nacional e internacional. Atender às necessidades básicas dos suínos faz parte das premissas do bem-estar animal, e o manejo da alimentação, quando praticado corretamente, assegura a saciedade e mantém a integridade do suíno sem lhe causar deficiências nutricionais. O aporte de proteínas, vitaminas e fibras também aumenta significativamente a resistência dos animais a doenças.

Além disso, a alimentação elaborada de maneira a suprir estritamente as demandas nutricionais de cada categoria reduz o volume dos dejetos provenientes da criação de suínos. Isso contribui para o funcionamento de um sistema de produção sustentável, com aproveitamento máximo e racional dos recursos, gerando mais economia e maior retorno ao produtor sem desrespeitar o meio-ambiente.

Isso significa que as metas de alto desempenho dos suínos e de menor impacto ambiental podem ser alcançadas por meio do equilíbrio de ingredientes de boa qualidade, que proporcionem maior disponibilidade de nutrientes e melhor digestibilidade aos animais. Ou seja, quando aliadas à etapa de produção, as estratégias nutricionais garantem a alta performance dos suínos com menor geração de resíduos.

Como deve ser a dieta ideal na fase de crescimento e engorda?

Após saírem da creche, os leitões entram no período de crescimento/terminação ou engorda para, então, atingirem o peso ideal de mercado. Por isso, os custos de produção nessa etapa costumam ser altos, embora bastante rentáveis.

Como nessa etapa as necessidades nutricionais são outras, a formulação da dieta deve ser embasada no conhecimento biológico dos animais e no valor nutricional (valor energético, por exemplo) e tecnológico (como adição de enzimas que proporcionam melhor digestibilidade) dos ingredientes.

Durante essa fase, é possível alimentar os suínos com diversas fórmulas nutricionais e diferentes esquemas de fornecimento. As rações podem ser fornecidas secas ou úmidas, fareladas, peletizadas ou expandidas em um sistema de alimentação restrito, à vontade ou misto. Elas também podem ser compostas basicamente por soja e milho, mas formuladas com cereais alternativos como sorgo, milheto, triguilho e triticale.

Durante a fabricação das rações, os processos tecnológicos são importantes ferramentas para aumentar a eficiência alimentar no período de crescimento e engorda de suínos. As constantes variações de preço desses cereais fazem necessário o máximo aproveitamento dos grãos, e entre as diversas formas de modificá-los estão a moagem (redução do tamanho das partículas), a mistura, a aglomeração e o tratamento por meio de calor ou pressão, além de mudanças na estrutura do amido (para tornar mais fácil a sua digestão) e de proteínas e gorduras.

A moagem é uma das técnicas mais importantes do processamento das rações, pois ao reduzir o tamanho da partícula, mantendo a sua uniformidade, obtém-se maior superfície de contato da substância. Isso facilita a mistura na fábrica e aumenta a exposição do grão às enzimas digestivas dos animais, o que garante maior absorção desses elementos. Recomenda-se que as partículas tenham diâmetro geométrico médio de 450 a 600 mm.

Já a alimentação líquida consiste na diluição das dietas sólidas em associados líquidos (água, resíduos industriais fermentados ou não e componentes acidificantes). Normalmente, os suínos têm preferência por esse tipo de alimento devido ao seu consumo rápido e fácil.

Fornecer alimentação líquida pode ser uma boa estratégia em épocas quentes, além de ser uma prática vantajosa para a composição da microbiota gastrointestinal dos animais e de reduzir o desperdício pela redução ao pó.

Quais devem ser os cuidados básicos com a alimentação na suinocultura?

A suinocultura exige uma série de cuidados quanto à alimentação dos animais, pois é a quantidade e, principalmente, a qualidade dos ingredientes da fórmula que garantem a máxima expressão do potencial genético de cada linhagem. Com isso, a coloração, a consistência e os níveis de gordura da carne são atingidos de acordo com a demanda e os padrões de qualidade do mercado.

É essencial que o suinocultor procure sempre utilizar matéria-prima de alta qualidade e de fornecedor idôneo. A dieta deve ser enriquecida com minerais, vitaminas e aditivos que promovam o desempenho dos suínos. Deve-se ainda ter atenção ao manejo com os animais, oferecendo-lhes o alimento em local de fácil acesso e para todos os indivíduos, evitando a competição entre eles.

Os comedouros devem ter dimensão adequada para os suínos, bem como estar sempre limpos e funcionando apropriadamente. Os animais devem ter água limpa e em abundância, sem restrições de acesso ou consumo.

Como você pode perceber, o investimento em nutrição e em estratégias alimentares é fundamental para manter a alta produtividade dos suínos e garantir a máxima lucratividade do negócio sem comprometer a qualidade.

Seguindo essas recomendações e contando com o auxílio de um especialista no ramo, sem deixar de lado a manutenção da ambiência, do status sanitário e a execução das boas práticas de manejo, a engorda dos animais deve girar em torno de 800 a 1000 g/dia, garantindo ao suinocultor o alto padrão de qualidade dos seus produtos.

Nossas dicas sobre a alimentação na fase de crescimento e engorda de suínos foram úteis para você? Restou alguma dúvida sobre o assunto? Conte pra gente aqui nos comentários!

Este conteúdo foi elaborado com a contribuição de Karina Ferreira Duarte, Especialista em Nutrição Senior da Vaccinar.

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8 thoughts on “Crescimento e engorda de suínos: a importância da alimentação adequada”

  1. Avatar Idervandro disse:
    às 1:15 am

    excelente artigo sobre crescimento e terminação. Só faltou a fórmula de ração para cada fase por exemplo para fazer mil quilos de ração nestas fases qual porcentagem de milho e soja e núcleo vou usar.

    Responder
    1. Avatar Comunicacao disse:
      às 8:19 pm

      Olá, Idervandro agradecemos o seu comentário em nosso blog e ficamos felizes com a sua visita! Pedimos desculpas na demora para respondê-lo, pois estávamos com um problema interno em nossa plataforma e só agora conseguimos saná-lo.

      Sobe a sua dúvida, recomendamos que as formulações sejam avaliadas pelo nutricionista para adequar a cada situação de criação, de acordo com o objetivo, matérias primas disponíveis e desempenho técnico esperado.

      De uma forma geral, a relação de milho e farelo de soja é a seguinte:
      Fase Crescimento 63 aos 110 dias de idade:
      Milho 692 Kg
      Farelo de soja 278 Kg
      Qualinúcleo CT Vaccinar 30 Kg

      Fase Terminação 111 dias de idade até o abate:
      Milho 735 Kg
      Farelo de soja 240 Kg
      Qualinúcleo CT Vaccinar 25 Kg

      Para acompanhar os novos conteúdos do blog, assine a nossa newsletter e fique por dentro dos assuntos mais atuais sobre nutrição animal.

      Até breve,

      Responder
  2. Avatar Djalma disse:
    às 12:40 am

    Desejo receber mais informações sobre alimentação e fórmula para preparação de ração Ary Djalma Rosa dos santos

    Responder
    1. Avatar Comunicacao disse:
      às 1:01 pm

      Olá Djalma, agradecemos o seu comentário em nosso blog e ficamos felizes com a sua visita!

      Confira esse artigo em nosso blog: https://nutricaoesaudeanimal.com.br/alimentacao-de-suinos/

      Para direcionar o seu atendimento a um especialista, gentileza entrar em contato com a Vaccinar pelo telefone 0800 031 5959.

      Receba em seu e-mail os novos conteúdos do nosso Portal, assine a newsletter e fique por dentro dos assuntos mais atuais sobre nutrição animal.

      Até breve,

      Responder
  3. Avatar IRENILDO GREGORIO disse:
    às 10:03 pm

    Olá! quanto forneço de ração
    por animal na fase de crescimento e terminação?

    Responder
    1. Avatar Comunicacao disse:
      às 8:36 pm

      Olá, Irenildo, agradecemos o seu comentário em nosso Portal e ficamos felizes com a sua visita.

      O investimento em nutrição e em estratégias alimentares é fundamental para manter a alta produtividade dos suínos e garantir a máxima lucratividade do negócio sem comprometer a qualidade.
      Na etapa de crescimento, cujas metas são o ganho de peso dos animais, uma dieta oferecida à vontade é a mais indicada. Já na fase de terminação é necessário fornecer rações balanceadas para se obter melhor qualidade. Podem ser fornecidos ingredientes como milho, soja e cereais alternativos como sorgo, DDGS, milheto, triguilho e triticale, assim como resíduos agroindustriais. A quantidade de alimento a ser fornecido vai depender da dieta que você adotará em seu estabelecimento, porém na fase de crescimento você pode fornecer entre 2,0kg a 2,5kg por dia durante 40 dias e na terminação de 2,5 a 3,0kg por dia durante 40 dias. Mas as quantidades dependem sempre da composição nutricional das rações, portanto, podem variar. Separei um outro artigo que aborda um assunto similar, veja aqui: https://nutricaoesaudeanimal.com.br/alimentacao-de-suinos/

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      Até breve,

      Responder
  4. Avatar Victor Manzumba disse:
    às 7:53 am

    Gostei das dicas

    Responder
    1. Avatar Comunicacao disse:
      às 8:10 pm

      Olá, Victor, agradecemos o seu comentário em nosso Portal e ficamos felizes com a sua visita!

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      Até breve.

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